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TechCrunch Disrupt 2025 — Day 1 Recap

TechCrunch Disrupt 2025 Day 1 recap

Se você não conseguiu estar em Moscone West hoje, respira fundo: este TechCrunch Disrupt 2025 Day 1 recap é o seu atalho para entender onde o mercado está se movendo — rápido, barulhento e com cheiros fortes de oportunidade. Foram milhares de founders, VCs e builders em modo “caça” e, se você quer transformar conversa de corredor em parceria real, precisa de leitura prática, não de resumo frio.

Vou passar os sinais mais importantes, startups e pessoas a observar, além de passos acionáveis para fundadores, operadores de GTM e investidores. E sim: tem dica direta que uso com a galera da Inteligência Artificial com Propósito (IAp) — porque networking é treino, e a comunidade treina junto.

O que rolou no palco principal — os sinais que importam

Day 1 foi um soco no estômago do status quo: startups espaciais, AI disruptors, debates de IPOs e uma overdose de GTM que já está reescrevendo playbooks. Três sinais claros emergiram:

  • Space tech deixou de ser niche — pain-points reais (cadeia de suprimentos em órbita, manufatura fora da Terra) viraram produto investível e com modelos de receita claros. Painéis com Varda, VAST e representantes do JPL ampliaram o horizonte.
  • AI não é mais só modelo — é produto, go-to-market e risco regulatório. O “AI Disruptors 60” e discussões sobre agentes e governança mostraram que quem domina integração e entrega ganha vantagem competitiva.
  • Exit & IPO: narrativa mudou — founders falaram de opções públicas com novos termos e expectativas. A conversa foi menos glamourosa e mais operacional: previsibilidade de receita, unit economics e time que aguenta pressão pública.

“Nem todo investidor quer slides bonitos. Eles querem sinais de repetibilidade, controle de custos e founders que sabem vender sem inventar métricas.”

O que é isso na prática?

Traduzindo para ações reais — o que você faz amanhã se é fundador, operador ou investidor:

  1. Fundadores de space tech: mostre cadeia de valor e buyers (agências, logística orbital, manufatura). Investidores querem contratos reais, não só roadmaps visionários.
  2. Times de AI: prove integração com stack do cliente (ex.: agents + dados do cliente) e planos de compliance/segurança. Modelos sem entrega tangível hoje perdem orçamento amanhã.
  3. Operadores de GTM: reavalie playbooks de adoção: freemium já não basta, é preciso playbook de implantação e métricas pós-ativação.
  4. Investidores: mapeie as startups da Startup Battlefield e AI Disruptors 60; busque founders com tração e defesa técnica (patentes, dados, contratos instalados).

Top pessoas e startups a observar (curadoria praticada)

Baseado nas apresentações e na fila nos corredores, atenção especial para esses nomes e temas — não porque são “hype”, mas porque mostraram sinais de oportunidades reais:

  • Varda Space Industries
  • Aetherflux (Baiju Bhatt)
  • Startups do Startup Battlefield
  • AI Disruptors 60
  • Vently

Por que isso importa agora?

Não é só mais um evento. O combinado de capital disponível + avanço técnico em modelos e infraestrutura faz com que ciclos de adoção acelerem. Isso significa duas coisas:

  • Quem agarra um problema real e monta execução sólida escala rápido. Não é sobre tecnologia mais nova — é sobre entrega previsível.
  • Quem adiar decisões de produto e GTM vai ver concorrentes com execução levarem a fatia do mercado. Hoje, velocidade operacional conta tanto quanto a ideia.

Como começar? Um playbook prático em 7 passos

Se você voltou de Disrupt com 50 cartões e 100 impressões — aqui está um playbook curto para transformar isso em capital, pilotos e parcerias.

  1. Priorize leads: selecione 10 contatos com maior probabilidade de conversão (investidor+fit, cliente-piloto, parceiro estratégico).
  2. Follow-up imediato: envie mensagem nas primeiras 48 horas. Use template abaixo para DM/email.
  3. Coloque prova na mesa: envie um one-pager + demo link com métricas claras (MRR, LTV, CAC, retenção) — sem rodeios.
  4. Marque reuniões com propósito: cada call precisa ter objetivo (termo LOI, PoC, introdução ao comprador). Evite “vamos nos conectar” vago.
  5. Consolide insights do evento: crie um documento público interno com 3 oportunidades e 3 riscos. Decida rápido.
  6. Use a comunidade IAp: peça intros, feedback de pitch e validação de GTM. A comunidade tem canais específicos pra esse fim.
  7. Repita e mensure: 2 semanas depois, analise taxa de resposta e pipeline gerado. Ajuste mensagens e oferta.


Exemplo de DM rápida:
Olá {Nome}, prazer em te encontrar no Disrupt. Sou {Seu Nome} da {Startup}. Temos um PoC que reduz X em Y% para empresas como {Cliente}, e queria 20 minutos para te mostrar. Tem horário esta semana? Abraço, {Seu Nome}

O que ninguém te contou (ou não falou com clareza)

  • Pitch perfeito ≠ venda. Um pitch brilhante gera curiosidade; contrato vem de follow-up implacável e prova no mundo real.
  • Networking não é quantidade, é sequência. Se você coletou 100 cartões e só mandou “foi ótimo te ver”, perdeu. Sequência = 3 contatos com valor: DM, recurso enviado, call agendada.
  • Eventos criam ruído que parece oportunidade. Aprenda a separar hype de tendência com critérios objetivos (Nº de contratos, pilotos fechados, ARR realista).

Erros comuns

  • Esperar que o investidor te ache após o pitch. Ele não vai — você precisa caçá-lo com dados acionáveis.
  • Usar métricas vanidosas em vez de métricas que impactam decisão de compra (retenção, churn, custo de implantação).
  • Distribuir swag e achar que isso é estratégia de retenção. Swag ajuda brand awareness; contratos vêm de valor entregue.

Dica extra do Prof. Leandro de Jesus

Conversei com a galera da IAp sobre o que funciona após um grande evento: combine 1) uma peça de conteúdo curta (3 minutos) que demonstra o seu produto, 2) um case real com números e 3) um CTA claro (PoC de 30 dias, check-in em 2 semanas). Use essa fórmula no primeiro e-mail pós-evento — ela separa curiosos dos viáveis.


Assunto: 20 min para mostrar como reduzimos X em Y% — PoC de 30 dias
Corpo: Olá {Nome}, aqui está um demo (3 min). Em anexo, case com números. Proponho PoC de 30 dias com métricas definidas. Quando podemos alinhar?

Teste isso na primeira semana e compartilhe os resultados na comunidade Inteligência Artificial com Propósito (IAp); trocamos feedbacks e melhoramos em repetições.

Sessões que você não pode perder (prioridade para ação)

Se voltar amanhã, priorize essas sessões — elas entregam sinal e próximos passos práticos:

  • Startup Battlefield Session 1: observe modelos de monetização e term sheets; os jurados são investidores experientes e dão pistas do que estão buscando.
  • Aerospace Startup Showcase: para quem quer capturar contratos institucionais — mapear procurement cycles é essencial.
  • How AI Is Forcing Late-Stage Startups to Rewire GTM: campo obrigatório para revogar playbooks antigos.
  • How to Raise a Series A: insights táticos sobre tração e métricas de crescimento escalável.

Checklist rápido para transformar Disrupt em pipeline

  • Priorize 10 contatos → envie DM personalizada em 48h;
  • Envie um one-pager + demo de 3 minutos;
  • Proponha PoC com métricas claras;
  • Use a comunidade IAp para validação e intros;
  • Monitore respostas e ajuste mensagem em 14 dias.

“Eventos são aceleradores de trabalho sério, não atalhos. Quem sai na frente são os que voltarão do evento com um plano de 14 dias e o executam.”

Quer um atalho? Use a comunidade

Se você quer transformar o barulho do evento em execução: a comunidade Inteligência Artificial com Propósito (IAp) é onde eu e outros founders testamos scripts de follow-up, pedimos intros e validamos propostas de valor. Tem curso, debates e canais onde essa lógica é praticada, não só teorizada.

Se quiser aprofundar, tem aulas que transformam esse playbook em rotina operacional — e a melhor parte: você coloca em prática com feedback real da comunidade.

E aí, vai continuar fazendo tudo no braço? Se a resposta for “não”, junte-se à conversa: acesse as aulas e entre para a comunidade. A gente não só fala de futuro — a gente constrói ele junto.

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